“Uma mentira repetida varias vezes, torna-se verdade.” - Joseph Goebbels (Ministro de Hitler na Alemanha Nazista). Com base nesta frase tão contemporânea - apesar de ter sido proferida no início do século XX - starto, mais uma ousada tentativa de desenvolver algumas linhas em busca de ser entendido e porque não, acompanhado nesta jornada, que tem o objetivo de estabelecer uma verdade, que não passa nem de longe, sob os pensamentos do - fundamental - porem conflitante, Imaginário Popular.
Grande parte de nossas vidas passamos a dedicar um pedaço precioso do nosso tempo a inventar nossos heróis, que chegam a se aproximar de verdadeiros deuses, e sem perceber, desenvolvemos uma necessidade de tê-los, aproximando-se de uma patologia ou dependência, que nos cega e pode nos levar a condições nada agradáveis num determinado momento da nossa história. Criamos a partir de então, um monstro adventício, onde nós mesmos teremos que enfrentá-lo, numa batalha permanente - nada inteligente essa situação - no meu ponto de vista. Construímos em nosso subconsciente esse desejo de acreditar e depositar em alguém nossa necessidade de proteção, alguém que - aparentemente - se importe, que resolva os problemas que não somos capazes de enfrentar, que nos possa dar segurança e passemos a idolatrá-lo, mesmo que isso seja um pecado de morte, segundo as Escrituras, e de fato - isso é o que acontece - porem, não no sentido literal da palavra, mas, “profeticamente”, irá se concretizar.
Bom, queremos neste Blog fomentar o debate de todo e qualquer tema, linkando-o com a política, por tanto, trago a discussão para a nossa realidade intestinal, local e domestica. Percebemos que a nossa comunidade se apega a fatos, meramente, místicos, folclóricos e porque não dizer, mitológicos. Essa é a realidade, atribuímos a um individuo comum, o crédito de um conjunto de planos e ações coletivas, criando assim, uma espécie de Salvador da Pátria, deixando de perceber os diversos atores, que no anonimato, contribuíram e/ou contribuem, decisivamente no resultado, seja ele qual for, de um projeto que independe de uma figura central e sim, de apoio popular e da colaboração daqueles que acreditam na viabilidade da causa que mobiliza inúmeras lideranças em torno dela, que é “o bem estar de todos e todas.”
Mas existem aqueles que se beneficiam da plantação da “erva daninha”, que empobrece o debate e o desenvolvimento do cidadão, a quem é negada a possibilidade de se posicionar como protagonista da sua história, fazendo com que ele delegue a sua parcela de responsabilidade à aqueles que o querem a margem do processo, deixando nas mãos “heróicas” do Czar, a tarefa, falaciosamente nobre, de comandar os destinos de um povo. Remeto-me agora, ao título deste texto, que traduz o momento que estamos atravessando, onde claramente percebemos o conflito existente no imaginário popular, que, se lhe fosse apresentado as teorias cientificas, perceberia, toda a conspiração que nos cerca na tentativa de estabelecer uma monarquia dinástica - perpetuando-se no poder - juntamente com os seus subservientes escolhidos e eleitos pela conveniência.
É urgente que encontremos mecanismos de emancipação do cidadão local, para evitarmos que uma ditadura, travestida de vontade popular, se estabeleça em nosso meio e percamos o bonde da nossa história, transferindo a responsabilidade e o ônus aos eleitores de nossa querida cidade. Se disserem que alguém é alto ou baixo, magro ou gordo, feio ou bonito, em nada, essas comparações menores, irão acrescentar ou desvendar, quem de fato somos. Queremos expor os princípios, as crenças, o caráter e a capacidade de liderar com firmeza, porem, sem perder a ternura, como disse nosso querido camarada Chê. Descobriremos a partir daí, quem tem a capacidade de aglutinar em torno de si a massa havida por verdadeiras mudanças, principalmente, de atitude e comportamento, sem a busca por benesses pessoais e sim, por conquistas coletivas, mas, para isso, o bom exemplo é imperativo.
Finalizo parafraseando um ditado popular que diz: Se eu comer, um pouco que seja, do farelo dos porcos, porco passarei a ser. Vale tudo pra chegar onde se quer? Tudo vale pra chegar ao poder? Os princípios são descartáveis? E minha independência, ela tem preço? Abre-se mão de uma história construída, coletivamente na luta, pelas facilidades individuais? Um sorriso e um tapinha nas costas conquistam sua confiança? São algumas perguntas que nos exigem reflexão e respostas, dependendo delas, saberemos quem somos dentro do nosso processo histórico.
Saudações e até o próximo texto.
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